“Eu vejo como algo de Deus”, diz Mauro Henrique sobre entrada na Oficina G3

O cantor e compositor Mauro Henrique participou, nesta semana, do programa Casa da Rosa, apresentado pelos integrantes da banda de rock Rosa de Saron. Na ocasião, o intérprete cantou músicas como “João”, “Incondicional” e “Latitude, Longitude”, além de ter falado sobre vida e carreira.
Entre as histórias contadas por Mauro, estava a de sua entrada na banda Oficina G3, oficializada em 2008. “Eu estava dando aula para o Ricardinho do Virtud, e ele paralelamente conhecia os caras do Oficina […] quando de repente toca o telefone e era quem? O Juninho Afram. Então eu tive aquela reação de tiete (risos) e cara, não acreditei… Imagina”, disse o cantor.
“O Juninho é louco, como os caras do Oficina são: ‘Cara, tem como você vir aqui amanhã?’. Tipo, eu moro em Brasília, nunca tinha ido pra São Paulo na minha vida. E aí vim pra São Paulo, sentei com os caras, fizemos uma jam e dali eu nem mais voltei pra casa, fiquei uma semana direto em São Paulo já viajando, fazendo shows com os caras, um negócio meio louco”.
“Não foi um teste, não foi nada. Eu vejo como algo de Deus porque eu estava prestes a ir para a Irlanda. Eu ia estudar inglês, eu e minha falecida esposa, a Jaky”, afirmou Mauro que, na ocasião, também reafirmou o apoio que sua então esposa deu ao seu trabalho musical com a Oficina G3.
Além disso, Henrique ‘desmitificou’ concepções sobre seu trabalho no grupo assim que entrou. “O Depois da Guerra ainda estava em processo de produção, 70% do CD já tava pronto. O que estava mais inacabada era a parte de letras incompletas e, principalmente, melodia. Muita gente acha que o disco ficou mais pesado por minha causa, por causa da minha entrada, mas não foi, era um disco que já seria pesado mesmo”.
Entre algumas de suas participações, o vocalista afirmou que fez a melodia de “Meus Próprios Meios”, de autoria do cantor e compositor Déio Tambasco, além de ter feito uma versão nacional de uma das canções de sua anterior banda, a Fullrange, para a canção que se tornou “Incondicional”.
Assista a entrevista:


Comentários